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 Helena H. Bernoulli

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Helena H. Bernoulli
"o bom de se estar sozinho é a certeza de que ninguém vai te abandonar..."
Helena H. Bernoulli


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MensagemAssunto: Helena H. Bernoulli   Helena H. Bernoulli I_icon_minitimeQui Jan 22 2009, 17:36

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Rachel Weisz


• Apresentação;

Nome: Helena Hürlimann Bernoulli.
Idade: 37 anos.
Data de Nascimento: 04 de Novembro de 1970. (05h23min P.M)
Naturalidade: Cidade de Lausana.
Nacionalidade: Suíça.
Endereço Atual: Av. Chêne-Bougeries – 326, Distrito Residencial, Genebra, Suíça.
Profissão: Professora na Universidade de Genebra e Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Lingüística Aplicada.

• Laços Familiares;

Pai: A matéria que constitui Karl Hürlimann é, essencialmente, o aço. Fez por merecer a alcunha ganha de seus rivais: O Tanque. Nascido no interior da Alemanha, vivenciou a calamidade de um país que saia derrotado da guerra, e essas lembranças ficaram tão enraizadas em seu ser, que guiou sua vida apoiado em três rígidos preceitos: disciplina, frieza e eficiência. É um homem calado, amargo e reconcentrado, que não aprendeu a demonstrar suas emoções – característica essa que parece perseguir seus descendentes. Atualmente, mora em um chalé na parte norte de Lausana.
Mãe: Se Karl é feito de aço, Eleanor era constituída da mais pura seda. Nascida em Lausana e herdeira de um legado hoteleiro, possuía a aparência de um anjo, diplomacia inata e um sorriso que marcava covinhas nas bochechas. Foi uma surpresa quando se casou com o sisudo alemão que chegara à Lausana com poucas coisas além da roupa do corpo. Uma surpresa ainda maior foi, quando diagnosticaram câncer de útero naquela agora senhora de meia-idade. De nada adiantaram as orações, ou os avançados tratamentos a que Eleanor foi submetida. Em uma manhã de agosto, com a mesma serena graciosidade que a acompanhara em vida, Eleanor Hürlimann descansou para sempre.
Irmãos: Albert Hürlimann é muito parecido com o pai, até mesmo fisicamente. Três anos mais velho que Helena, o laço que os une é basicamente o sangue. Formou-se em Engenharia Civil em Berna e atualmente mora em Zurique com a esposa e a filha. Helena telefona ao irmão a cada aniversário e ambos se vêem duas vezes por ano, na missa anual da morte de sua mãe e no Natal.
Cônjuge: Alexander Bernoulli é daqueles homens capazes de deixar sua marca em todas as pessoas que o cercam. Carrega em si um misto de bravura, fanfarronice, generosidade e ideais libertários. Nascido no seio de uma rica família suíça, formou-se em medicina na Universidade de Genebra e especializou-se em Cardiologia. Em sociedade com um amigo e colega, criou o que hoje é um dos principais centros cardiológicos país. Conheceu Helena Hürlimann através de um amigo comum, quando ele concluía sua residência e ela era só uma caloura na universidade. Na época, estava com vinte e cinco anos e ela devia ter pouco mais de dezenove. Ela era tão diferente dele, tão séria quando ele era irresponsável, frágil onde ele era forte, tão gelada como ele era fogo puro que ninguém acreditou quando Alexander manifestou sua vontade de ter um relacionamento sério. Ele acreditou ser capaz de se manter fiel à Helena, mas poucos meses depois de casado, cometeu a primeira traição. E depois outra. E outra. E mais outra. E então reconheceu que, para ele, era impossível se manter preso a uma única mulher. Amava Helena, respeitava-a em muitos aspectos e caminharia sobre brasas para vê-la feliz, mas não podia prometer-lhe sua fidelidade. Disse tudo isso a ela, viu quando toda a cor pareceu fugir de seu rosto, dotando sua pele de uma palidez mórbida, e acredita ter visto uma chama apagar-se nas esferas verdes, mas quanto a isso não tem certeza, pois a única coisa que saiu daqueles lábios foi um afogado “Eu não me importo.”. E nunca mais tocaram no assunto.
Filhos: Helena e Alexander têm dois filhos. Benjamin, de onze anos, e Urbain, de sete. Embora disfarce, a preferência de Helena recai, invariavelmente, sobre o filho mais velho. Embora Urbain conquiste as pessoas com seus modos afáveis, seus sorrisos infantis e adoráveis, é em Benjamin que Helena vê projetadas as qualidades que admira e não desenvolveu. Ben é seguro como ela jamais fora, a síntese perfeita das melhores características dela e de Alexander, e isso fez com que o filho ganhasse algo além do amor materno. Entretanto, seus sentimentos não chegam a transparecer nas ações. Na verdade, mima o filho caçula, como se com isso se redimisse por ser incapaz de amá-lo como ama o mais velho.

• Sobre o personagem;

Personalidade: Helena é uma daquelas pessoas que dificilmente se consegue compreender. É uma mulher de personalidade contraditória, modos enigmáticos e emoções confusas. Em um primeiro olhar, aparenta ser forte, equilibrada, ponderada, séria e, de certa forma, até fria. É dona de um magnetismo peculiar, e de uma admirável capacidade de autocontrole. E há nela certa aura de pureza, de intangibilidade, que a tornam um mistério intrigante aos olhos alheios. Com o passar dos anos, aprendeu a dissimular as próprias emoções e a não alterar o tom de voz nem mesmo quando está irritada. Esses modos impassíveis, aliados à frieza e ao fato de não agir por impulso, lhe renderam o apelido de Dama de Gelo entre os alunos. Pelos corredores da universidade correm boatos de que a Profª. Bernoulli, num passado distante, pegou todas as suas emoções, trancou-as numa caixa e jogou a chave fora.
Aparência: Helena Bernoulli não é exatamente uma mulher bonita, mas suas feições possuem certa expressividade melancólica e se harmonizam de uma maneira diáfana, que é impossível não olhá-la duas vezes. Os olhos são duas esferas verdes cor de vidro líquido, que parecem transbordar e esconder confissões, tristezas e uma ferrenha resistência fronte às adversidades. Os lábios são avermelhados e frequentemente se encontram abertos em um sorriso. Helena possui o dom de esconder suas emoções sorrindo. Os cabelos são negros, e caem em cascata até à metade das costas. É uma mulher de estatura mediana, pouco mais que cento e setenta centímetros, que não vive em guerra com a balança. Depois de duas gestações, sente-se satisfeita com o estado de seu corpo.
Conhecimentos: Desde criança, mostrou um bom raciocínio lingüístico. Essa aptidão às línguas e o fato de viver em um país com mais de uma língua oficial contribuíram para que dedicasse sua vida às letras. Fluente em francês, alemão, inglês e italiano, leciona Língua Inglesa e Lingüística Textual na Universidade de Genebra. Por viver no meio acadêmico, tem boa noção de literatura, pedagogia, informática, história e diplomacia. Apaixonada por cinema, tem em casa um arsenal de filmes, desde produções do culto cinema britânico até blockbusters de Hollywood.
Habilidades: Praticou ballet durante sua infância e adolescência, o que lhe deixou com o corpo flexível e força nos músculos inferiores. Atualmente, faz pilates e corre na esteira todas as terças e quintas. Seu condicionamento físico é razoavelmente bom.
Três maiores qualidades: Equilíbrio, caráter e autocontrole.
Três maiores defeitos: Insegurança, vulnerabilidade emocional e conformismo.
Aspirações: Concluir seu Doutorado e viajar para os Alpes nas férias escolares dos filhos.
Temores: Poucas coisas a fazem tremer na base. O divórcio é uma delas. Helena não se importa com as traições do marido, contanto que possa manter firme a estrutura familiar. Por isso, a idéia de que Alexander pode vir e separar-se dela e requerer na justiça a guarda dos filhos lhe resulta mais apavorante que qualquer outra coisa.
Fraquezas: A autocrítica, a carência, a dificuldade em se entregar e confiar em outras pessoas e o medo irracional de ser abandonada por aqueles que ama.
Inventário: Jamais foi apegada às coisas, tanto que o único objeto que não abre mão de ter junto de si é a aliança de casamento. É mais fácil ver Helena sem seu dinheiro do que sem a fina tira de ouro branco que, anos atrás, Alexander colocou em seu dedo anelar. Fora isso, carrega sempre consigo duas bolsas. A primeira mais se assemelha a uma pasta, de couro marrom e com alça curta, para ser levada na mão. Nela, está o material que usa na universidade: notebook, livros, bloco de anotações, caneta, provas ainda não corrigidas... A segunda é menos austera, ricamente trabalhada, e com a alça maior, para ser carregada no ombro. É onde coloca suas coisas pessoais, desde carteira até um livro tamanho pocket para ler no trânsito. Na carteira, há documentos, cartões de crédito, dinheiro, talão de cheques, o cartão de visitas de seu cabeleireiro e o da babá. Há também uma foto 6x7 de seus filhos e o recibo da última transação bancária que fizera. Dentro da bolsa, há ainda um pequeno nécessaire onde carrega seus produtos de maquiagem – pó compacto, batom, delineador, sombras – e os de higiene pessoal – sabonete, escova de dente, pasta dental, perfume e escova para cabelos -. Além disso, na bolsa há uma agenda, celular, as chaves do carro e remédio para dor de cabeça.
Roupas: Helena costuma vestir-se de maneira prática, porém elegante. Não raro, sai de casa sem colocar brincos ou colares. Hoje, porém, está usando botas de bico fino e cano alto, calça jeans escura D&G tam. 38, cinto trançado marrom, blusa de cashmere gola alta sem estampa e, por cima, um casaco 7/8 cor creme. Como único acessório, uma corrente prateada – presente de Alexander no último aniversário de casamento.

Onde fica sua Macondo?

A Macondo de Helena é, assim como ela, permeada por uma estranha quietude, como se o ar estivesse impregnado com um pouco de solidão. Sua forma, embora seja mutável, sempre é feita à semelhança de um lugar conhecido, familiar, em que ela se sente bem. Pode ser o escritório, a cozinha de sua casa, a sala de aula na universidade, ou o chalé de seus pais na Lausana. Independente do local, ela sempre está sozinha, cercada de lembranças, objetos, que evocam lembranças das pessoas que ama. Algumas são reais, outras foram imaginadas por ela. E há momentos em que ela não consegue separar aquilo que é real do que foi inventado. E, em todas as vezes em que se refugiou na sua Macondo, ela estava esperando por alguém. Sempre. Não uma espera ansiosa, somente uma espera, desprovida de curiosidade ou ansiedade, como se, de certa forma, estivesse escrito em algum lugar no livro de seu destino que era uma tarefa sua esperar por algo que desconhecia.

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MensagemAssunto: Re: Helena H. Bernoulli   Helena H. Bernoulli I_icon_minitimeQui Jan 22 2009, 18:13

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