Giovanni Jannini Versace

Nome: Giovanni Jannini Versace.
Idade: 21 anos.
Data de Nascimento: 12 de abril 1987 (áries).
Naturalidade: Província de Lucca, Toscana - Itália.
Nacionalidade: Italiano.
Endereço Atual: Via della Spiga, Milão - Itália.
Profissão: Gerente administrativo.

Pai: Santo Versace - presidente da marca Versace.
Mãe: Emmanuele Jannini - dona de um sítio na Toscana.
Irmãos: Pietro e Monica Versace - irmãos por parte de pai, ambos também gerentes administrativos da Versace -; Carlos e Victorio Jannini - irmãos por parte de mão, pequeno agricultor e padeiro, respectivamente.
Outros: Donatella Versace - tia, diretora artística da marca Versace.

Personalidade: Giovanni é uma pessoa fácil de despertar a fúria, especialmente quando não consegue expressar seus sentimentos propriamente. Egoísta e poético, ele tende a demonstrar sua possessividade sobre os mais íntimos.
Aparência: Por sua profissão e importância na sua (futura) empresa, sua vaidade é justa quando em exagero. Dos cabelos bem cuidados às unhas dos pés tratadas sob os cuidados de uma especialista, ele apresenta-se de forma impecável - seja por seu corpo de 1,82m tão definido, ou por suas roupas alinhadas. A única coisa que peca em seu rosto é uma minúscula cicatriz em seu lábio, de suas muitas travessuras pela Toscana.
Conhecimentos: Constam seus estudos escolares - do jardim primário às suas faculdades de Administração e Relações Internacionais (ainda em curso) -, suas aulas particulares de inglês e francês (esta última ainda em curso), a experiência adquirida em seu trabalho e tudo o que ele possa ter aprendido durante seu desenvolvimento no sítio de sua mãe, na Toscana.
Habilidades: Sua convivência com as armas de fogo dos poucos empregados do sítio o ensinou pouco sobre o assunto, além das suas brincadeiras de luta com seus dois irmãos, que culminaram em três anos de kung fu. Uma vez na cidade, tornou-se adepto da musculação e outros exercícios mais urbanos, como corridas em esteiras e competições de ciclismo.
Três maiores qualidades: Sua oratória, sagacidade e aprendizagem rápida.
Três maiores defeitos: Sua impaciência, seu ar rancoroso e seu costante narcisismo.
Aspirações: Poderia dizer que é voltar para o sítio da sua mãe e levar a vida que ela tem: simples, mas feliz; pois é o que era. Mas entre as competições dentro da empresa de seu pai, ele busca as melhores maneiras de vencer seus meio-irmãos e provar ser o mais apto para pegar a presidência da Versace.
Temores: Ficar tão perdido na vida urbana, incapaz de se achar no antigo Giovanni da vida rural.
Fraquezas: A cruel claustrofobia.

Inventário: Celular, carteira com documentos, chaves de casa e do carro, sua pasta com os documentos do trabalho e notebook e seus óculos escuros.
Roupas: Traje social - terno Armani.

Onde fica sua Macondo?
Sob o sol envolvente do céu da Toscana, uma criança corria entre as várias colinas do lugar, cercado pelas inúmeras árvores do pomar. Era Giovanni. Muito antes de mudar-se para a cidade, ou descobrir ser filho de um dos famosos Versace. Antes ainda de entrar para o colegial, ou sequer pensar em amadurecer. Era Giovanni, no auge de seus sete anos e três meses e meio, como ele gostava de espalhar. Quando nada mais importava...

Era o caçula dos Jannini, o caçula de Emmanuele. Ela era conhecida naquela vilazinha, conhecida por sustentar seu sítio, seus três filhos e seus quatro empregados. Sozinha, sem um homem ao seu lado. Diziam que houvera um, mas isso não importava. Qualquer que fosse o renome da mãe, ou da família, não importava. Só importava o que eles eram lá dentro, dentro da família. E Giovanni podia ser o que quisesse. Podia ser pobre, podia ser rico, rei ou mendigo, guerreiro ou feiticeiro. Sim, ele podia. Podia, porque, naquelas terras, sua imaginação fluía. Ele sonhava...

E naquele momento, só se preocupava em correr. Correr de braços abertos, batendo nos galhos das macieiras, forçando os insetos a voarem. Correr ao lado das mais coloridas borboletas e suas danças aéreas. Era correr, era brincar. Brincar com seus dois irmãos mais velhos: Carlos, o Gigante, e Victorio, o Pançudinho. Brincar de pique, de pega-pega. Brincar até de lutinha. Mas era brincar. Uma infância vivida, uma infância alegre. Mais que isso, uma infância que deixava saudades.

E só isso importa. É o seu mundinho à parte...