Sorcha Donaghue Llwellyn LiádanKylie Minogue
Nome: Sorcha Donaghue Llwellyn Liádan
Idade: 35 anos
Data de Nascimento: 07/10/1972
Naturalidade: Caerdydd.
Nacionalidade: País de Gales.
Endereço Atual: Rhyl, no País de Gales.
Profissão: Romancista.
Pai: Cormack Llwellyn
Mãe: Aoife Donaghue Llwellyn, falecida há alguns anos.
Irmãos: Finbar Donaghue Llwellyn, seu irmão dois anos mais velho, que é arquiteto em Derbyshire, Inglaterra.
Cônjuge: Evan Murchadh Liádan, falecido em um acidente automobilístico, fora um corretor de seguros.
Filhos: Drystan Donaghue Liádan, um jovem rapazinho de doze anos de idade que mora com a mãe e é tudo para ela.
Outros: nenhum.
Personalidade: Paciente, prudente, a parcimônia em pessoa, ponderante, indecisa, leal, intuitiva, persuasiva, extrovertida, calma, protetora, pensativa, carismática e curiosa, dona da imaginação do artista, aquele que parece muito real.
Aparência: olhos claros, cabelos louro dourados, 1,58 de altura, 56 kg, algumas marcas já deixadas pelo tempo nas feições, entretanto, o exercício físico - e as atividades de mãe e dona de casa - ajudam a manter o corpo em plena forma, além da paixão secreta pela natação.
Conhecimentos: possui conhecimentos nos mais variados assuntos que se possa existir, embora não os conheça tão profundamente quanto gostaria de conhecer. Isso por conta de sua profissão, como romancista, embora assine os livros apenas como S.Donaughe, acaba tendo que conhecer muitas coisas diferentes que, podem parecer não ter ligação nenhuma, mas possuem. Especialmente sobre história, cultura de seu país e dos demais linguagens em geral, literatura, psicologia, filosofia, sociologia, um tanto quanto física e direito, especialmente os civis e autorais. Como mãe e viúva, também conhece de economia doméstica, um tanto quanto de enfermagem caseira e de psicologia infantil e pedagogia. É formada em Letras pela Universidade de Caerdydd, e já deu aulas para o ginásio e o colegial. Nascida no País de Gales, nada mais normal do que ser fluente no gaélico como também em inglês.
Habilidades: natação, dança, arco e flecha e tai chi.
Três maiores qualidades: Prudência, Parcimônia, Paciência.
Três maiores defeitos: Indecisão, Devaneios, sem senso de direção.
Aspirações: tudo o que ela quer é continuar com as publicações de seu livro para que seu filho Drystan tenha uma boa educação, uma vida boa e confortável. Uma aspiração secreta é poder fazer voltar o tempo e impedir dois automóveis de se chocarem. Não costuma desejar muito ou ter aspirações grandiosas, pois aprendeu que isso poupa o sofrimento pela decepção.
Temores: sente um medo inexplicável e inescusável de palhaços e de perder Drystan.
Fraquezas: por pensar demais, às vezes sua cabeça acaba entrando em conflito e ela não consegue sair do mesmo lugar. Absorve com muita facilidade os sentimentos das pessoas ao seu redor e tem trabalho para se livrar dessa empatia. Indecisa com pequenas opções, não consegue escolher entre duas cores ou dois nomes, ou duas direções. Depois da morte de Evan, passou a guardar seus sentimentos na tranca mais profunda de seu ser, de forma que as pessoas vêem sempre seu lado amistoso, enquanto todo o resto fica muito bem guardado. Sua memória pe incapaz de se lembrar de minúsculos detalhes, os quais muitas vezes não consegue nem perceber por vê o todo como um plano e não as pequenas partes. Além disso, tornou-se uma pessoa cheia de desconfianças e que demora para depositar seu crédito em alguém.
Inventário: Dentro de sua bola preta, carrega uma moeda da sorte que ganhou de Evan para que quando ficasse indecisa, tivesse algo a que recorrer e muitas vezes ela se flagra resolvendo questões miúdas com o "cara e coroa". Um bloco de anotações, porque nunca se sabe quando a inspiração vai chegar ou quando vai se deparar com um cenário grandioso e seja preciso descrevê-lo, acompanhado de canetas, borrachas, lápis e todo o material necessário para tanto. Sua carteira com documentos e uma foto do filho e do falecido esposo. Escova de pentear os cabelos, um frasco de perfume simples e desodorante, um pequeno espelho redondo, uma pequena toalha e um kit de maquilagem simples, bem como grampos e elásticos para prender os cabelos compridos, uma nécessaire contendo produtos higiênicos e alguns produtos femininos que toda mulher deve carregar na bolsa. Um par de óculos de descanso e uma câmera fotográfica Polaroid. Um dicionário, um pendrive e seu aparelho MP4, na repartições da bolsa onde carrega o notebook, junto com seu telefone celular e os carregadores devidos de cada objeto. Carrega uma pequena faquinha e ma tesoura de pontas, como toda mãe bem prevenida sabe que nunca pode se esquecer desses elementos primordiais. Além disso, barrinhas de cereais e biscoitos, pois vive com fome sempre pegando algo dentro da bolsa, até mesmo as balas de goma que guarda para as emergências. Perdida como é, carrega um mapa de Rhys com os principais transportes públicos marcados a caneta e os horários anotados ao lado. Um pequeno kit de primeiros socorros que deixa na bolsa por conta do filho, analgésicos e comprimidos para suas constantes enxaquecas. Dizem que os galeses sabem fazer quatro coisas muito bem: cantar, atirar flechas, tocar instrumentos e sopro e dançar e Sorcha sabe fazer todas essas coisas e carrega consigo uma ocarina cônchava que sabe executar bem. Friorenta, carrega sempre uma manta grossa bem dobrada.
Roupas: calças pretas bem confortáveis, uma camisete também preta, sob um pulôver e um casaco com grandes bolsos internos e um capuz, meias soquetes com sapatos mocassins macios, as roupas de baixo de algodão e um top sob o camisete, as duas alianças de casamento penduradas em uma corrente de ouro no pescoço.
Onde fica sua Macondo?Na sua biblioteca particular. Cercada dos próprios exemplares e dos livros de diversos assuntos do mundo, às vezes ela se deita no divã de veludo bege, macio, fecha os olhos e costuma pensar que é ela mesma há dez anos atrás, que é outra pessoa, que é qualquer coisa que queria ser. Outras vezes se levanta e se senta na escrivaninha, dando asas à viva imaginação do artista e quando escreve, digitando com uma voracidade tenaz em seu notebook, cada emoção toca sua pele e é como se ela gravasse seus próprios sentimentos em cada linha, cada palavra, letra. Mas também costuma olhar pela janela o sol se esconder nas colinas galesas, ou quando a neve cai lá fora e ela fica apenas vendo o tempo passar, enquanto uma música suave de gaitas e instrumentos antigos ecoa pelo lugar, cercada das fotos de Drystan, Finbar e Evan. E outros dias, quando ela precisa chorar, esvaziar o profundo poço de memórias e sentimentos que leva consigo, abre a cristaleira que deixa trancada, toma um copo de brandy ou conhaque, enquanto estica as costas no macio tapete, sob as almofadas de cetim. Vê o que quer ver, ou simplesmente não vê, espalhando seu ser em fragmentos pequenos, perdendo-se nas leituras dos exemplares ou enquanto digita uma linha, olhando pela janela o crepúsculo arroxeado do país dos flautistas. Ali não existe Sorcha D. Liádan, existe uma consciência maior e soberana, sem nome, pois têm muitos, sem rosto, pois é jovem e é velha ao mesmo tempo, não é ninguém e é muitas coisas, não é nada, ao mesmo tempo que está em tudo. É simplesmente o vento, uma consciência que voa pelos tempos e lugares, enquanto o corpo se reclina gentilmente no divã, debaixo da luz fosca e agradável do abajur, inalando o cheiro forte do brandy que deixou um gosto suave e alerta em sua garganta. Não é mãe, não é viúva, não é nada, apenas ela. Os barulhos do mundo param, as coisas cessam de existir junto com os problemas, deixando as flautas suaves levarem embora qualquer pensamento sob as pálpebras cerradas.
Bem-Vindo a Macondo