(Gillian Anderson)
Nome: Emma Charlotte Wiltshire
Idade: 32
Data de Nascimento: 09/06/1975
Naturalidade: Preston, Inglaterra
Nacionalidade: Inglesa
Endereço Atual: Londres, Inglaterra
Profissão: Atriz
Pai: Alexander Paul Wiltshire [Vivo e ainda na cidade-natal. Encontros ocasionais com a filha em datas comemorativas.]
Mãe: Georgina Mae Wiltshire [Viva e ainda na cidade-natal. Encontros ocasionais com a filha em datas comemorativas.]
Irmãos: -
Cônjuge: -
Filhos: -
Outros: Gatos que vão e voltam para o apartamento. Em torno de 7, mas apenas 3 são presença constante: um preto e branco, um rajado e uma fêmea casco-de-tartaruga. Não dá nome aos animais.
Personalidade: Humor instável e volúvel, ainda que geralmente pareça não levar as coisas muito a sério, ostentando um bom humor casual. Não tolera rotina e, quando presa a uma atividade tediosa, mostra-se impaciente. Gosta de falar e sabe fazê-lo, tendo um carisma natural.
Aparência: Ruiva e baixa, mal passa de 1,60m. De pele clara, chama atenção pelos olhos azuis muito vivos e o rosto excessivamente expressivo, quase teatral. Tenta manter uma forma física razoável, tanto por vaidade quanto pela profissão.
Conhecimentos: Conhecimentos razoavelmente amplos de literatura, teatro, cinema e música. Além disso, tem algumas noções de psicologia e filosofia - especialmente textos gregos, pela proximidade com a origem dos espetáculos teatrais. É uma negação na cozinha, mas consegue sobreviver, e escreve tão bem quanto uma leitora ávida. Quanto a línguas, além do inglês nativo, tem noções de francês - ser anglófono é extremamente cômodo, convenhamos.
Habilidades: Agilidade, flexibilidade e controle dos movimentos um pouco acima da média, por conta do trabalho cênico. E até que dança bem.
Três maiores qualidades: Perspicaz, extrovertida (mesmo que superficialmente), convincente
Três maiores defeitos: Inconstante, desconfiada, arredia
Aspirações: Há pelo menos 10 anos, contenta-se com a idéia de chegar ao fim do mês conseguindo pagar todas as contas e ainda ter uns trocados de sobra. O que vier a mais é lucro, e pensar no futuro não agrada.
Temores: Comprometimento, ou qualquer outro tipo de situação que a prenda - literal ou metaforicamente.
Fraquezas: Extremamente hábil com relacionamentos interpessoais a curto prazo, não consegue sustentar nada que dure o bastante para fazer diferença.
Inventário: Bolsa grande, tipicamente feminina, contendo algumas páginas de roteiro, caderno de anotações, caneta preta e marca-texto, chaveiro com chaves de casa, da casa dos pais e do carro, um mp4, a carteira com documentos, cartões, talão de cheque e alguns trocados, e ainda os óculos: de grau e de sol. A nécessaire merece ser descrita em separado: além do essencial, como pasta e escova de dentes, lenços umidecidos e pente, há também toda a série de apetrechos de maquiagem (base, corretivo, pó compacto com espelho, batom, blush, sombra, lápis e rímel), material para unhas (esmalte incolor, tesourinha e lixa de metal), creme para as mãos e um pequeno vidro de perfume.
Roupas: Sapato scarpin de couro preto e salto baixo, calça cigarrete de tecido espesso, em tom de grafite, blusa de cetim salmão, no estilo bata. Nas mãos, uma jaqueta jeans e, na bolsa, um cachecol fino, de linha mesclada em tons de cinza. Se ainda for preciso mencionar, lingerie em algodão e meia-calça da cor da pele.
Onde fica sua Macondo?A Macondo de Emma fica sobre o palco, além das cortinas e da coxia - mas, especialmente, longe das poltronas. No espaço do teatro vazio, ela ouve seus passos ecoarem e fazerem a madeira velha ranger baixo, ela entra em contato com todas as pessoas que é e que nunca pôde ser. Ali, ela não precisa ser para os outros; basta existir para si. Não há contas, convenções, nada que possa lhe perturbar os nervos.
O silêncio e a amplidão fazem com que ela consiga encontrar foco, centrando-se e encontrando, enfim, um ponto de paz. Nas raras oportunidades de visitar o espaço da companhia sem os outros, tira os sapatos e percorre as fileiras, primeiro, para depois subir ao palco, onde larga-se ao que lhe ocorrer. Por vezes, lança-se a uma dança vaga, baseada em uma melodia aleatória que lhe ocorra; em outros momentos, simplesmente deixa-se estar, entregue à paz de espírito inexplicável que o cenário lhe oferece. Fato é que, para estar realmente consigo, Emma precisa estar absolutamente sozinha; fora isso, ela mesma é mais uma máscara, menos viva que as identidades que assume em encenações.
"Bem-vindo a Macondo."